Tiros em Aurora

Novamente vemos perplexos os fatos violentos ocorridos na cidade de Aurora no Colorado nos Estados Unidos. Um doutorando em Neurociências, jovem e sem antecedentes criminais.  O fato reacende o debate sobre a facilidade de acesso às armas de fogo que os estadunidenses têm. O mais triste é que esta não é uma ocorrência isolada, pois ela soma-se às tragédias de Columbine e Virginia Tech.
O cineasta diretor do filme "Tiros em Columbine" Michael Moore apresenta sua análise não só no citado filme, mas também no livro "Stupid White Men - Uma nação de idiotas".  Para ele, a sociedade estadunidense foi forjada com base no medo, o que explica a defesa do direito à posse de armas de fogo.  O medo de invasão de suas propriedades e a paranoica expectativa de uma invasão do território dos EUA sempre estimulou que todo cidadão teria o dever de defender a nação.
O mais irônico é que, nos últimos anos, o medo maior tem sido de ataques terroristas "importados", sejam eles vindos de grupos fundamentalistas islâmicos ou de qualquer outro grupo, mas o que tem havido é ataques domésticos vindos a partir de "simples" cidadãos americanos.
O inimigo não é mais o outro, ele pode ser seu vizinho, ou seu colega de trabalho, ou a pessoa sentada ao seu lado no cinema.  Isso deve dar um nó na cabeça do cidadão comum e coloca um desafio a mais às autoridades que devem levar a sério o debate sobre o controle do acesso às armas, pois nada pode explicar um estudante universitário ter uma AR15, um pistola Glock 40mm e uma Calibre 12 devidamente registradas e acesso a explosivos e granadas de gás.
A indústria armamentista é muito poderosa e recheia os cofres das campanhas presidenciais americanas, mas não pode deter o poder de vida e morte de todos.
O que não pode acontecer neste momento é a sociedade fechar os olhos e esquecer os doze mortos e as dezenas de feridos. Algo deve ser feito além de rezar pelas vítimas inocentes.

Começando a escrever

Para começar as reflexões nesse blog, proponho um tema que já deve ter perturbado o sono de muita gente no decorrer da história.  Diferente do que diz a propaganda, a pergunta que enche a cabeça de homens e mulheres não é "E aí, comeu?".
A pergunta é:  Para você, qual é o sentido da vida? Tente respondê-la em apenas uma frase. Isso é que é desafio.
Tenho muitos amigos ligados a várias religiões e crenças (ou não crenças, no caso dos agnósticos), mas ainda não encontrei nenhum que consiga sintetizar o por quê de estarmos vivos nesse planeta azul. Então escreva aí nos comentários a sua opinião, seja você um Existencialista, um Cristão, Budista, Materialista dialético, Socialista ou Capitalista, seja você um Crente na existência de Deus ou um Agnóstico. Esse espaço está aberto para debate sem nenhuma restrição e pensamentos pré-concebidos. A única regra é o respeito mútuo às ideias sem desqualificações de argumentos alheios.